Processo de têmpera: saiba como é feito e como proporciona resistência ao vidro!

O processo de têmpera é aquele que agrega mais resistência aos vidros e os torna mais seguros, já que sua eventual fragmentação é influenciada e se torna menos passível de provocar cortes.

É por conta disso que os vidros temperados são amplamente utilizados em carros, mesas, portas, janelas, móveis em geral, entre outros objetos que exigem dureza e segurança para os seus usuários.

Entenda, a seguir, como ocorre o processo de têmpera, como ele contribui para que o vidro seja mais resistente e como ele pode ser influenciado por fatores ambientais!

Entenda como ocorre o processo de têmpera

O processo de têmpera é realizado por meio de equipamento especializado em vidros comuns.

As chapas de vidro são armazenadas em roletes especialmente desenvolvidos para essa temperatura, onde posteriormente são aquecidas em temperatura específica de moldagem, aproximadamente 700°C e em seguida resfriadas de maneira controlada.

A finalidade de todo o processo é a obtenção de uma estrutura microscópica capaz de elevar a resistência mecânica e a dureza do material.

O aumento da dureza ocorre justamente no momento em que o vidro é submetido ao resfriamento brusco após o aquecimento, já que a queda de temperatura causa transformações estruturais (rearranjo molecular).

Essas mudanças na estrutura do vidro provocam pequenas tensões residuais em seus segmentos internos, responsáveis pelas principais vantagens buscadas no processo de têmpera. 

Saiba como os fatores do ambiente podem influenciar o processo de têmpera

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A temperatura ambiente do ar possui uma influência direta sobre a eficiência do processo de têmpera, por conta do coeficiente de transferência de calor.

Quando a temperatura externa é mais quente, são necessários ajustes mais altos na pressão do que uma temperatura de ar considerada mais fria.

Isso exige que, durante o processo de fabricação do vidro temperado, os operadores necessitem alterar as configurações de têmpera de acordo com as variações externas de temperatura.

Imagine, por exemplo, que um teste de fragmentação do vidro temperado é feito logo pela manhã, quando a temperatura é de 10ºC.

Quando a temperatura subir durante o dia para uma faixa de 25ºC, por exemplo, casos os mesmos parâmetros da manhã sejam adotados, é possível que os vidros processados nesse período não sejam completamente temperados.

É justamente por conta dessa influência externa que o conhecimento e a experiência dos operadores no processo de têmpera são imprescindíveis, já que esses pequenos ajustes afetam diretamente a qualidade do produto final.

Uma forma comum que as indústrias da área têm encontrado para enfrentar essa questão com máxima eficiência é a automação.

Por meio dela, equipamentos específicos fazem a medição constante do ar externo e realizam todos os ajustes necessários para que a têmpera seja perfeita, com base sempre nas temperaturas medidas.

E então?

Você viu que falamos sobre o que é o processo de têmpera, como ele é feito e como os fatores do ambiente influenciam nesta etapa.

A automação tem possibilitado que este processo seja perfeito em todas as etapas e que assim se obtenham vidros temperados de ótima qualidade!

Na Rohden Vidros sabemos que mesmo com equipamentos de ponta, o entendimento e a capacitação dos profissionais é primordial para que máquina e operador realizem um trabalho bem feito por completo.

Por isso contamos com profissionais capacitados e que com frequência passam por atualizações e treinamentos para continuarem a realizar essas e outras atividades relacionadas ao beneficiamento do vidro com excelência e qualidade.

Se você ficou com alguma dúvida sobre o assunto ou tem interesse em adquirir vidro temperado para sua indústria, entre em contato conosco e solicite um orçamento sem compromisso!

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